Financeirização e luta de classes é o tema da 4° edição da Revista Estudos do Sul Global

 

A história do modo de produção capitalista é marcada por um elemento central e constitutivo de seu funcionamento: as crises. A cada uma delas, no entanto, a riqueza se concentra e se centraliza cada vez mais, com as consequências recaindo nas classes trabalhadoras, seja por meio de inflação, aumento no custo de vida, diminuição de políticas sociais e, sobretudo, redução do preço da força de trabalho. Dessa forma, as crises não são apenas próprias, mas também funcionais ao modo de produção capitalista, na medida em que desorganizam o tecido social e o mercado de trabalho com aumento do desemprego, e possibilitam um novo e qualitativamente superior patamar de acumulação.

Desde fins dos anos 1960 uma saída encontrada por setores da burguesia dos países dominantes para manter a taxa de lucro foi a desregulamentação dos mercados, possibilitando o crescimento do chamado capital fictício, que seria a base para a fase de financeirização que vivemos hoje.

Compreender a atual forma de acumulação de capital predominante é fundamental para entendermos as contradições da nossa sociedade e as possibilidades de luta e superação que elas nos abrem. Nesse sentido, o n. 4 da Revista Estudos Sul Global (Resg) abre a chamada para um dossiê temático em torno da Financeirização do capital e a luta de classes, com foco nos seguintes eixos:

– Reconfiguração de classe e mudanças no mundo do trabalho;

– Desafios da luta política das classes trabalhadoras na financeirização;

– Estratégias de resistência da classe trabalhadora (movimentos populares da economia solidária, finanças solidárias etc.);

– Relações entre Estados e grupos econômicos;

– Financeirização, questão ambiental e questão agrária;

– Acumulação de capital e produção de pobreza;

– Desenvolvimento brasileiro e capitalismo financeirizado.

Abaixo, confira as condições para o envio dos artigos:

Prazo para submissão: 10/09/2023

Condições para submissão:

1. Os artigos devem ter entre 5 e 20 páginas e as resenhas 3 e 5 páginas, incluindo as referências bibliográficas e as notas de rodapé. Devem ser assinados pelos autores com uma breve biografia.

2. Os artigos devem conter resumo (em português) que não ultrapassem 150 palavras cada, com indicação de três palavras-chave.

3. Os artigos e resumos devem ser enviados para o e-mail: resg@thetricontinental.org em arquivo de texto em formato padrão para PC (editor de texto, tipo Word e LibreOffice), fonte Times New Roman, tamanho 12, entrelinha 1,5. Utilizar negrito e maiúsculas para o título principal, negrito e minúsculas para subtítulo, negrito e maiúsculas e minúsculas nos subtítulos das seções. Para ênfase ou destaque, no interior do texto, utilizar apenas itálico. Para citações com mais de três linhas utilizar fonte Times New Roman, tamanho 11, espaçamento simples e recuo de 4cm à esquerda.

4. As menções a autores, no correr do texto, devem subordinar-se à forma (Autor, data) ou (Autor, data, p.). Diferentes títulos do mesmo autor, publicados no mesmo ano, deverão ser diferenciados adicionando-se uma letra depois da data.

5. As Referências Bibliográficas devem conter exclusivamente os autores e textos citados no trabalho e ser apresentadas ao final do texto, em ordem alfabética, obedecendo às normas atualizadas da ABNT.

6. As notas de rodapé deverão ser numeradas, apresentadas em fonte Times New Roman, tamanho 10 e espaçamento simples.

7. Os textos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e, portanto, mantêm seu direito autoral preservado. Já o direito de publicação (copyright) é cedido à Revista tão logo o manuscrito seja aceito para a publicação.

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